quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Vale Luzente



Quando caminho à noite
Nas voltas que dou à mente
Sigo o percurso do Vale Luzente
Onde tudo se torna mais claro e evidente
Caminho onde a luz abre o meu caminho
Vejo as estrelas brilharem
Na brancura da Lua
Vejo as ovelhas a pastar
E as cabras a saltitarem
Todo o Vale é mais que Luz
É Céu é Eternidade
Seja de dia, noite ou poente
É maravilhoso ao Sol da nascente
Nele há tudo o que admiro
Ribeiro de água corrente,
Pinhais, campos verdejantes,
Álamos, canaviais
Não há natureza tão bela
Que avista pela minha janela
Quando por ali passo
Todo este encontro é sereno e perfeito
Estes são os melhores momentos
Que tenho de presente
O Silêncio Superior
Que me permite superar a dor
De quando está ausente
E nestas voltas que faço
É quando vejo o Universo
E sei que está comigo dando-me o seu abrigo


Cidália Rodrigues

2 comentários:

  1. Poema bucólico, simples, harmónico e cintilante, lembando os primeiros raios do sol nascente.
    Abraço.

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  2. Poema bucólico, simples, harmónico e cintilante, lembando os primeiros raios do sol nascente.
    Abraço.

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