quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Não é ninguém



Afectos que não se esquecem

Que refrescam o tempo dos abraços

Dos beijos, das palavras dadas

Trocadas em momentos de ternura

Afectos de quem se lembra

Da presença do Humano

Em qualquer hora do ano

Seja filho, seja mãe

Não se esquece

Quem esquece dos afectos
Tem vazio,
Tem tempestade
Nada tem
Não é ninguém


Cidália Rodrigues

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